FILMES QUE SUGERIMOS - A SÉTIMA ARTE E A CIÊNCIA

Além de momentos de diversão ou lazer, assistir a um filme também pode ser uma ótima oportunidade de aprendizado. Existem muitos filmes que trazem informações, ajudam a refletir ou complementam assuntos tratados em sala de aula. Porém, é sempre necessário ter uma visão crítica desses filmes. 
Em especial, quando o assunto é ciência, é preciso estar atento a possíveis inconsistências entre a verdade científica e aquilo que é apresentado na história. 
Segue uma pequena lista de filmes que podem ser interessantes para aprender ou refletir sobre alguns temas tratados nas aulas de ciências ou biologia.






1. Bee Movie – A história de uma Abelha - Sistemas e Ecossistemas em discussão
Bee Movie é apenas uma animação, mas certamente pode provocar muitos debates e estimular a aprendizagem e o conhecimento de variados temas ali apresentados, da questão ambiental aos sistemas de trabalho, das diferenças entre as espécies ao sistema judiciário, dos meios de comunicação de massa aos procedimentos de marketing e venda de produtos... Imperdível!



Para Refletir
1. Como funciona uma colméia? E as abelhas, quais são suas características? O mel é considerado um ótimo alimento, o que motiva os nutricionistas e médicos a afirmarem isso? Explorar inicialmente o universo das abelhas [seu trabalho, relações e produção] é um ótimo início de projetos envolvendo a produção Bee Movie. Buscar informações adicionais em sites, livros e documentários seria de grande valor para projetos com qualquer faixa etária do ensino fundamental e funcionaria bem até mesmo com a educação infantil.
2. Os ecossistemas existentes na Terra são extremamente frágeis e dependentes da relação entre as diferentes espécies. Nesse ínterim a presença dos seres humanos acabou transformando o meio e promovendo alterações e modificações como o desaparecimento de algumas espécies e até mesmo a propagação de outras. Ao retratar isso, Bee Movie sugere uma reflexão e estimula produções acerca de como o desaparecimento de uma espécie animal ou vegetal causa danos a vida de todos os outros seres vivos... Que tal explorar essa premissa?
3. A reprodução em escala colméia da sociedade humana e de seu funcionamento é ao mesmo tempo, satírica e crítica. Através dessa estratégia dos produtores o que se quer é fazer rir e, ao mesmo tempo, estimular a sempre necessária reflexão acerca dos padrões sociais em que vivemos. Partindo-se dessa premissa, seria bastante útil fazer uma averiguação e exame acurado da animação com o propósito de realizar paralelos entre os padrões da colméia e da sociedade humana para que percebamos e repensemos práticas, ações, estratégias e sistemas que não são tão úteis quanto parecem...



2. Uma verdade inconveniente (Dir. Davis Guggenhein, EUA, 2006):
Documentário no qual o ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore, apresenta uma série de fatos e dados sobre as condições climáticas e sobre o aquecimento global. Gore transmite a mensagem de que é preciso agir com urgência para proteger a Terra e impedir os efeitos das mudanças climáticas
Ótimo filme para aprender as causas e conseqüências do aquecimento global. Excelente para refletir sobre que medidas mundiais podem ser tomadas para contornar essa situação, bem como de que forma cada um de nós pode contribuir para a causa. Pode ser utilizado não somente pela bilogia, mas pela geografia, história.


3. Osmose Jones (Dir. Bobby e Peter Farreley, EUA, 2001)
O que acontece com os alimentos a partir do momento que os ingerimos? Que caminhos são trilhados pelas frutas, legumes, verduras, carnes, ovos e demais componentes de nossa dieta cotidiana (inclusive o que chamamos de "junk food") depois da mastigação? De que forma as enzimas e sucos gástricos, entre tantos mecanismos e recursos de que nosso corpo é dotado, reagem a medicamentos e a comida que "colocamos" em nosso organismo?

O filme é uma interessante viagem pelo sistema imunológico humano. Tudo começa quando Frank contrai o que a princípio parece ser um simples resfriado. A partir daí, conhecemos o interior de seu organismo que é chamado de "a cidade de Frank". Os glóbulos brancos são representados por policiais responsáveis pela segurança da cidade. Têm como líder um linfócito chamado Osmose Jones. 
Jones comanda a luta contra o virus. que entrou no corpo de Frank disfarçado de resfriado para despistar o sistema imunológico. Na verdade trata-se de um novo tipo de vírus, chamado Thrax. O plano de Thrax é se multiplicar rapidamente e matar Frank em 48 horas para, desta forma, ficar conhecido pela medicina como uma nova e terrível doença.







A utilização desse filme como recurso não exclui a possibilidade de usar, paralelamente, nenhum dos outros meios ou ferramentas mencionados ou qualquer outro que instigue debate e reflexão nesse estudo (livros, artigos de jornais, matérias publicadas em revistas científicas, maquetes que reproduzem o corpo humano,...); pelo contrário, a intenção do professor deve caminhar em direção a uma interação entre os vários recursos disponíveis e pesquisados (o que estimula o aluno e favorece enormemente a aprendizagem).
É muito provável que, seguindo algumas idéias apresentadas no filme, seus alunos passem a se interessar por informações a respeito de suas próprias "cidades" ou corpos...



4. O Rei Leão - O Ciclo da vida
Pode ser utilização em aulas de ciências evidenciando o grande ciclo da vida,o ecossistema, a cadeia alimentar. Mas também ter um enfoque ético sobre a verdade, a lealdade, a amizade, a família, a maturidade.




Aos professores

1- O ciclo da vida ao qual se referem ao longo de todo o filme é uma das melhores oportunidades dadas pelo filme para o trabalho em sala de aula com nossos alunos, sejam eles pequenos ou grandes, de Ensino Fundamental ou Médio. Aproveitando as explicações dadas por Mufasa a seu filho Simba, podemos pedir a nossos alunos que reproduzam em cartazes o ciclo da vida, partindo dos vegetais que se transformam em alimentos para os animais herbívoros até chegar no topo da cadeia alimentar, com os homens. O mais importante, além da discussão e do assunto estudado, é estimular a criatividade, por isso, permita que seus alunos usem materiais variados, de lápis de cor a cola e papel, de giz de cera a desenhos,...

2- Outro importante subsídio do filme é a relação familiar. Devemos aproveitar para rever nossas relações familiares, pesquisar a respeito de nossos pais, quem são, onde trabalham, quais são suas crenças, do que gostam, quais são seus amigos,... Percebo que as crianças e mesmo os adolescentes tem tido poucas oportunidades de saber quem realmente são seus pais. É preocupante, devemos ultrapassar a barreira limitante do tempo e fazer com que o intercâmbio e as relações entre pais e filhos se aprofundem. É essencial para eles e também para a educação!

3- A questão ambiental também pode ser explorada a partir do filme “O Rei Leão”. De que forma o homem tem interferido, quais são as espécies animais mais ameaçadas, o que pode ser feito para reverter esse quadro, quais animais já desapareceram e tantas outras perguntas podem mobilizar os alunos a buscar na biblioteca, em jornais e revistas, na internet e em entrevistas com biólogos e outros especialistas qual é o panorama no momento e as perspectivas futuras desse assunto.

4- De que forma podemos aprender com nossos erros e com o nosso passado? Rafiki e Simba tem uma interessante discussão a respeito desse assunto. Utilize esse trecho da animação para começar uma conversa a respeito desse assunto com seus alunos. Faça tudo transcorrer como se vocês estivessem desenvolvendo uma entrevista, para isso, peça aos alunos que anotem as respostas ou que gravem a conversa. Peça-lhes exemplos de situações vivenciadas por cada um deles que tenha sido uma lição. Aprofunde requisitando que procurem situações históricas que se encaixem nesse contexto






5. Homo sapiens 1900 (Dir. Peter Cohen, Suécia, 1998)
Documentário que mostra a pesquisa sobre a eugenia, ou seja, sobre a seleção e a purificação da raça humana, no início do século 20. O filme narra, principalmente, a busca de um embasamento científico e a utilização de bioética.
Apesar de abordar as leis de hereditariedade, o filme faz refletir principalmente sobre as questões éticas acerca da eugenia. A purificação racial é algo eticamente aceitável? Além da questão moral, quais seriam os riscos de diminuir a variabilidade genética de uma espécie? Outro ponto importante: como as teorias científicas, tidas como verdadeiras num certo período, podem ser utilizadas para embasar políticas públicas e influenciar o comportamento de uma sociedade.


6. O curandeiro da selva (Dir. John McTierman, EUA, 1992)




2011 é o Ano Internacional das Florestas, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Com o objetivo de despertar a conscientização local para a questão da preservação, a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto de Getúlio Vargas exibe o filme 'O Curandeiro da Selva' no Cineclube desta semana. A sessão é aberta para todos os públicos e acontece quarta-feira, dia 6, às 15 horas no Salão de Atos 18 de Dezembro.




O filme conta a história de um cientista chamado Robert Campbell que trabalha para uma grande indústria farmacêutica. Ele é enviado para a floresta  amazônica em busca de plantas que forneçam princípios ativos para medicamentos. Lá ele passa a habitar uma aldeia indígena localizada na região onde realiza a busca. Campbell descobre uma substância, extraída de uma rara bromélia, que teria ação no combate ao câncer. Porém ele enfrenta problemas para sintetizar a substância e extrair seu princípio ativo. Ao mesmo tempo, os arredores da aldeia começam a ser devastados pela derrubada de madeira e a construção de uma estrada.
O filme ilustra o potencial da biodiversidade das florestas tropicais em relação à pesquisa de princípios ativos para a fabricação de medicamentos. No filme também é possível aprender algo sobre o processo de extração de princípios ativos e a síntese de substâncias em laboratório. Outro ponto importante é o impacto da extração madeireira sobre a biodiversidade e sobre as comunidades florestais na Amazônia.


7.A ilha (Dir. Michael Bay, EUA, 2005)



Acredito que o idealismo ainda é a principal fonte de energia a mobilizar os esforços da comunidade científica. Além disso, o objetivo de lucro e sucesso não deve ser encarado como pecado mortal a envenenar a produção científica mundial. Mesmo porque a busca desses rendimentos envolve principalmente os investidores que mantém as empresas, universidades e governos que bancam as pesquisas. Ainda assim penso que não se pode repreender os financiadores motivados pelo pote de ouro escondido atrás de cada uma das descobertas da ciência. Se pensarmos assim estaremos sepultando a própria possibilidade de continuidade da ciência. 



“A Ilha”, do diretor Michael Bay, a princípio um filme de ação sem grandes pretensões no que se refere à reflexão, nos leva a pensar e repensar os objetivos e pretensões da ciência ao abordar um dos tópicos mais polêmicos relativos a pesquisa atual, a clonagem. Como em outros filmes que utilizam laboratórios como um de seus cenários principais, “A Ilha” nos coloca diante de empresários e cientistas inescrupulosos, até mesmo caricatos, mas nos alerta para a necessidade de estarmos de olhos abertos e atentos para os eventuais desmandos e descaminhos da ciência. (fonte: www.planetaeducacao.com.br)



O filme se passa num futuro próximo no qual a clonagem humana é possível e permitida. Assim, as pessoas podem encomendar clones de si mesmas para o caso de um dia precisarem de um transplante. Os clones vivem em local isolado e numa sociedade altamente vigiada. Não sabem qual é a sua verdadeira finalidade. Conta-se para eles que a Terra está contaminada e, por isso, é necessário viver neste local isolado. 
De vez em quando um deles é sorteado para, supostamente, ir morar em uma ilha que não foi contaminada. Na verdade, estes são os clones cujos donos estão precisando de algum transplante. O filme lembra o que é um clone e como é realizado o processo de clonagem. Também é uma oportunidade para se discutir se a clonagem de humanos é possível, se essa seria uma prática moralmente aceitável e quais as questões éticas que entrariam em jogo nesse caso.
Vale a pena trabalhar com seus alunos esses temas: clonagem, engenharia genética, bioética.


Aos professores
1- Peça aos estudantes a leitura dos clássicos livros “Admirável Mundo Novo” (de Aldous Huxley), “1984” (de George Orwell) e “Eu, Robô” (de Issac Asimov). Para tanto divida a turma em três grupos e peça a cada terço de alunos a leitura de um dos títulos acima mencionados. O ideal é que essa leitura seja feita antes da apresentação do filme. Depois que o filme for mostrado promova discussões sobre o futuro com os estudantes. Se puder envolva outros professores nos debates.

2- Realize uma mostra de filmes de ficção científica (não se esqueça de utilizar os clássicos) para que os estudantes possam ter uma perspectiva da visão de futuro de diferentes escritores, cineastas e pensadores. Encarregue os estudantes a organizar uma apresentação do filme através de painéis, debates, textos e até mesmo exposições artísticas (como produção de desenhos, pinturas ou dramatizações).

3- Muitos filmes que falam sobre o futuro o abordam de forma pessimista. Por que isso acontece? Qual a nossa parcela de responsabilidade sobre essas nuvens negras que pairam no horizonte futuro da humanidade? O que podemos e devemos fazer para mudar essa perspectiva tão negativa do amanhã? Envolva os estudantes numa pesquisa de campo sobre essa temática. Busquem opiniões fora da escola, junto às famílias e a comunidade. Aumentem as discussões.

4- O tema central das discussões acerca da ciência no filme “A Ilha” é a clonagem. Que tal buscar informações sobre a atualidade desse assunto? Como estão as pesquisas? E a legislação? Há debates mundiais sobre clonagem? Qual é a sua opinião sobre o assunto? Depois de acumular informações extraídas de jornais, revistas, sites da Internet e livros o ideal é que se faça uma mesa redonda sobre o tema envolvendo discussões sobre ciência e ética.



8. E a banda continua a tocar (Dir. Roger Spottiswoode, EUA, 1993)
O filme conta a história da descoberta da AIDS a partir da morte de diversos homossexuais no final da década de 70. Mostra como, a princípio, a doença era vista como exclusiva das comunidades homossexuais e o preconceito existente contra os portadores. Retrata também a dificuldade dos cientistas em estudar a origem da doença e a relutância das instituições em financiar as pesquisas e em falar sobre o tema.
"E a banda continua a tocar" é baseado em fatos reais e, portanto, é uma boa maneira de aprender sobre a origem da AIDS, bem como para conhecer seus sintomas, formas de transmissão e prevenção. Também pode servir como ponto de partida para debates sobre o preconceito e o impacto deste nas políticas públicas direcionadas à doença.


9. Nas montanhas dos gorilas (Dir. Michael Apted, EUA, 1988)
Pesquisar exige coragem. Para ser pesquisador é preciso ultrapassar as mais diferentes e difíceis barreiras. Não há resultados finais que não sejam produto de horas e horas de dedicação, de empenho. Esse trabalho se estende ao longo de anos e também exige a privação de momentos com a família, os amigos e das necessárias horas de lazer.


O filme conta a história real de uma antropóloga americana, chamada Dian Fossey, que vai para a África estudar o comportamento dos gorilas. Lá ela acaba por descobrir que esses primatas estão seriamente ameaçados pela caça ilegal. Dian se torna uma das maiores defensoras dos gorilas e passa a dedicar sua vida a sua preservação.
O filme é uma boa oportunidade para conhecer um pouco da atividade dos pesquisadores de campo e os obstáculos que podem surgir no desenvolvimento de uma pesquisa. Também é excelente para refletir sobre as espécies ameaçadas de extinção e sua conservação. A partir dele, você pode discutir as medidas conservacionistas atualmente postas em prática em nosso país e daquelas que, em sua opinião, seriam necessárias para a conservação de uma espécie ameaçada de extinção.



Seus esforços não foram em vão. O trabalho que desenvolveu ganhou notoriedade a partir de Leakey e da National Geographic Society e todo o prestígio por ela angariado resultou no surgimento de uma fundação internacional que luta pela preservação dos gorilas das montanhas onde realizou suas jornadas e anotações.
Essa instituição se chama The Dian Fossey Gorilla Fund International e possui, inclusive, site na Internet (www.gorillafund.org). Sua história passou a ser mais conhecida mundo afora em virtude do filme de Michael Apted, estrelado por Sigourney Weaver e Bryan Brown, “Nas Montanhas dos Gorilas”, produção de 1988.
Vale a pena conferir essa história e saber mais sobre a luta em favor da preservação dos primatas e também alguns caminhos da ciência e da pesquisa.

Sugestões aos professores ( http://www.planetaeducacao.com.br)

1- Que tal propor um estudo gráfico e artístico com os alunos tendo como tema os animais em extinção no Brasil e no Mundo. Criar mapas localizando os espaços onde os últimos espécimes de um determinado animal continuam a viver; buscar as quantificações e dados mais recentes coletados pelos ambientalistas; verificar quais as medidas que estão sendo tomadas nos diversos casos pelas autoridades de cada país; criar campanhas de conscientização e apresentar isso publicamente podem ser caminhos para que os estudantes percebam o problema, manifestem sua indignação e sensibilizem outras pessoas.

2- Há outros institutos como aquele criado para perpetuar as lições e o trabalho de Dian Fossey? Que outros animais são alvo de campanhas de proteção internacional? Como é feito esse trabalho? De que forma essas instituições conseguem resultados positivos nessa difícil empreitada? Promova pesquisas pela Internet, motive os estudantes a entrar em contato com esses grupos de defesa da fauna (e também da flora), retirem das práticas desses institutos as lições que podem nos ajudar a mobilizar os brasileiros em defesa de nossos animais...

3- A pesquisa é um dos principais subsídios que nos é dado pelo filme de Michael Apted. Percebemos as referências a esse assunto quando vemos os caminhos percorridos por Dian Fossey:- Da participação em palestras (como no início do filme), passando pela utilização e apoio dos livros, caminhando pelas técnicas de observação e pelas anotações, tendo como base a pesquisa de campo e determinando o surgimento de artigos e materiais escritos. Que tal levar os estudantes a percorrer os mesmos caminhos de Fossey e realizar pesquisas de campo referenciadas por bibliografias sugeridas?

4- Uma outra alternativa interessante para o trabalho com o filme é levar biólogos ou especialistas em animais para conversar com os estudantes e apresentar as espécies. Ao organizar essas visitas os alunos devem estar orientados para os temas a serem discutidos tendo, previamente, feito levantamentos para poder questionar e participar de forma ativa no encontro. Dá para descobrir e comparar informações, gerar textos, promover o surgimento de blogs e páginas da Internet ou ainda fomentar o surgimento de um jornal sobre os animais apresentados (entre muitas outras possibilidades).

10. A ilha das flores (Dir. Jorge Furtado, Brasil, 1989):
Este curta metragem narra o percurso de um tomate estragado desde o momento de sua compra em um supermercado até seu destino em um lixão. No lixão os restos orgânicos servem de comida para um criador de porcos. Após a alimentação dos animais, o proprietário libera a entrada de habitantes da ilha, extremamente pobres, para que estes procurem por restos de comida.
O filme realiza uma crítica ao consumismo e a geração desigual de renda na sociedade contemporânea. Assistindo ao filme, além de refletir sobre questões como a pobreza e a desigualdade social, também travamos contato com questões socioambientais, como as diferenças entre o consumismo e o consumo responsável ou consciente.

Obrigada pela colaboração, caros colegas


E aos alunos e pais de alunos, vale a dica: assistam juntos aos filmes.
Márcia Helena Sales
www.marciasales.com